O advento da doutrina espírita no mundo é considerado como a terceira revelação perante todas as práticas religiosas em vigor no planeta Terra. Podem ser consideradas, portanto, duas outras revelações antecessoras.
A primeira caracteriza-se pelo encarne de Moisés no planeta Terra. Espírito de grande luz que, com seus postulados, sua vida e seus "Dez mandamentos" ou "Decálogo" foi o detentor e o promulgador da "primeira revelação". É importante notar que o Deus de Moisés ainda se caracterizava como um Deus autoritário, punitivo e, portanto, digno de medo. Porém, não poderia ser de outra forma na condição evolutiva em que se encontrava o nosso planeta e os espíritos nela encarnados. Sua vida e seu exemplo podem ser considerados como primeiro exemplo de retidão moral e seu "decálogo" é considerado como a primeira manifestação divina de conduta moral enviada à nosso orbe.
A "segunda revelação", portanto, não poderia ser outra senão o encarne na Terra do excelso espírito, que na Terra, adotou o nome de Jesus, o Cristo. Seus ensinamentos, de moral insofismável, podem ser considerados como a mais sublime manifestação da teoria divina já pregados no planeta. Sua vida e sua moral são algo digno de um espírito de categoria superior. Jesus foi e sempre será o grande mestre e protetor de nosso planeta e, conseqüentemente, de nós.
Assim, a terceira revelação, não poderia ser outra senão o advento do Espiritismo no planeta Terra, codificado por Allan Kardec. Ele, com sua moral inatacável, e seu instinto científico, conseguiu, no decorrer de sua vida, organizar os tópicos da doutrina, e, assim, lançar nova luz sob a humanidade, respondendo, portanto, muitíssimas de suas mais inquietantes perguntas.