31 de julho de 2009



O QUE É CAPELA?



Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à vista desarmada.



Dista da Terra 45 anos-luz, distância essa que, em quilômetros, se representa pelo número 4.275 seguido de 12 zeros.



A PRIMEIRA RAÇA MÃE



A caminhada do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, tiveram o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.


Naquela época a Terra era habitada pelo "Primata hominus", vivendo dentro de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus".


Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano.


Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos iniciais, a PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como: "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".



A SEGUNDA RAÇA-MÃE



A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara.


A SEGUNDA RAÇA-MÃE é descrita pela tradição esotérica como: "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica.


Eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animalizados, peludos, enormes cabeças pendentes para frente, braços longos que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo.


Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente- ainda não eram humanos.


Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência. Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando à subsistência, procriação e defesa comum.


Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súbito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o instinto e as inspirações dos Assistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.



A TERCEIRA RAÇA- MÃE - INÍCIO DA ERA ADÂMICA.



Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA-MÃE, - com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem agora mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúria e na Ásia, eram nômades, prevalecendo entre eles a lei do mais forte.


Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem idolatrados ou temidos.


Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi iniciada então a série de "reencarnações punitivas” dos capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens, levou estes últimos a considerarem os capelinos como super-homens, semideuses e estes passaram a dominar os "terrícolas".


No entanto, o impulso trazido pelos capelinos logo se fez notar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados, os primeiros rudimentos de leis surgiram, a utilização dos metais, etc.

25 de julho de 2009

PENSAMENTO DO DIA...



QUEIRAM OU NÃO QUEIRAM OS HOMENS, COM O TEMPO, A LUZ DA VERDADE SE FARÁ NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO.





Palavras de Razin, o Guia Espiritual.

22 de julho de 2009

DICA DE FILME...




O filme PASSAGEIROS (Passengers), é um suspense empolgante que trata de maneira leve e natural o que ocorre conosco após o desencarne.


GOSTEI E RECOMENDO!! DISPONÍVEL NAS LOCADORAS.

Sinopse


Após um trágico acidente aéreo, a psiquiatra Claire (Anne Hathaway) é designada a tratar dos sobreviventes. Enquanto ouve os relatos de todos e coleta informações do que pode ter acontecido, Claire começa a desconfiar que a empresa aérea esta escondendo algo sobre o acidente.


Então decide investigar o acidente com a ajuda de Eric (Patrick Wilson), o mais enigmático dos passageiros. Mas a relação entre os dois se intensifica e vai além do campo profissional. No decorrer do tempo, os sobreviventes começam a desaparecer misteriosamente.


Agora a psiquiatra fará o que for preciso para descobrir toda a verdade. Prepare-se para respostas surpreendentemente assustadoras.

18 de julho de 2009

LIMITES DA REENCARNAÇÃO...


Estudos sobre reencarnação


I - Limites da reencarnação.

A reencarnação é necessária enquanto a matéria domina o Espírito; mas do momento em que o Espírito encarnado chegou a dominar a matéria e anular os efeitos de sua reação sobre o moral, a reencarnação não tem mais nenhuma utilidade nem razão de ser.


Com efeito, o corpo é necessário ao Espírito para o trabalho progressivo até que, tendo chegado a manejar esse instrumento à sua maneira, a lhe imprimir a sua vontade, o trabalho está realizado.


É-lhe preciso, então, um outro campo para a sua caminhada, para o seu adiantamento no infinito; lhe é preciso um outro círculo de estudos onde a matéria grosseira das esferas inferiores seja desconhecida.


Tendo sobre a Terra, ou em globos análogos, depurado e experimentado suas sensações, está maduro para a vida espiritual e seus estudos. Tendo se elevado acima de todas as sensações corpóreas, não tem mais nenhum desses desejos ou necessidades inerentes à corporeidade: ele é Espírito e vive pelas sensações espirituais que são infinitamente mais deliciosas do que as mais agradáveis sensações corpóreas.

MÚSICA DO DIA...


Oração de São Francisco


Senhor fazei de mim o instrumento de Vossa paz

Senhor fazei de mim o instrumento de Vossa paz

Onde houver ódio Que eu leve o amor


Onde houver ofensas Que eu leve o perdão


Onde houver discórdia Que eu leve a união


Onde houver trévas Que eu leve a luz


Onde houver erro Que eu leve a verdade


Onde houver desespero Que eu leve a esperança


Onde houver tristeza Que eu leve alegria


Onde houver dúvidas Que eu leve a fé


Mestre, fazei que eu procure mais Consolar que ser consolado


Compreender que ser compreendido


Amar que ser amado


Pois é dando que se recebe


É perdoando que se é perdoado


E é morrendo que se vive para vida eterna.

PENSAMENTO DO DIA...


Sou comparável a uma gota de chuva que lava a montanha; à formiga que devora o tigre; à estrela que ilumina a Terra; ao escravo que constrói uma pirâmide.



Construirei meu castelo com um tijolo de cada vez, pois sei que pequenas tentativas repetidas completarão qualquer empreendimento...



PERSISTIREI ATÉ ALCANÇAR O ÊXITO!!!!




17 de julho de 2009

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO!!!


Muitos dos males e sofrimentos que enfrentamos nesta vida é fruto de causas remotas, ou seja, são problemas causados por obsessores espirituais que nos perseguem por gerações até sentirem saciada sua sede de vingança.

Pedir sincero PERDÃO a esses irmãos pode nos livrar da obsessão, uma vez que, se o irmão obsessor sentir sinceridade e seriedade no pedido e nos conceder o perdão pelo mal que lhe fizemos nesta vida ou em vidas passadas, ele SE LIBERTARÁ de seu copromisso de vingança contra nós e poderá descansar, facilitando sua evolução espiritual, e, automaticamente, NOS LIBERTANDO de sua perseguição.




O pedido de PERDÃO deve ser feito de joelhos (em demonstração de humildade) e precedido de uma prece e assim deve ser pronunciado:


EU PEÇO PERDÃO...

A TODOS AQUELES A QUEM EU FIZ MAL;

NESTA VIDA OU EM VIDAS PASSADAS.

É DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO QUE EU LHES PEÇO PERDÃO.

EU NECESSITO MUITO DO SEU PERDÃO!!!

MUITO OBRIGADO!!!




Da mesma forma, temos à nossa volta a presença de irmãos desencarnados que nos fizeram mal e que necessitam de nosso perdão para poderem evoluir e seguir sua jornada espiritual. A forma de ajudarmos esses irmãos é OFERECENDO-LHES O NOSSO PERDÃO, da seguinte maneira:




EU CONCEDO O MEU PERDÃO

A TODOS AQUELES QUE ME FIZERAM MAL

NESTA VIDA OU EM VIDAS PASSADAS.

É DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO

QUE EU LHES CONCEDO O MEU PERDÃO!!!
EU NECESSITO MUITO QUE VOCÊS ACEITEM O MEU PERDÃO.

MUITO OBRIGADO!!!






PROGRAMAÇÃO REENCARNATÓRIA...


O acaso não existe; a vida é causal, não casual.



O que rege as nossas existências, ensina o Espiritismo, não é o acaso, mas o livre-arbítrio, uma conquista do ser humano que se desenvolve com a evolução da alma.

O livre-arbítrio se exercita, no entanto, de modos diferentes quando estamos na erraticidade e quando no plano físico, assunto que Kardec elucida de forma magistral no item 872 d’ O Livro dos Espíritos.

Reportando-se ao assunto, André Luiz pede que evitemos o uso do vocábulo acaso, tanto quanto as palavras sorte e azar, porque tais termos não têm a significação que lhes atribuímos.

Depois de uma tempestade, diz o ditado popular, vem a bonança. André Luiz discorda, asseverando: “Depois da tempestade, aguarde outras”. Em compensação, em vez de afirmar que “há males que vêm para bem”, podemos dizer que “todos os males vêm para o nosso bem”.


A programação reencarnatória


O livre-arbítrio quando estamos na erraticidade, ou seja, quando nos encontramos desencarnados, consiste na escolha do gênero de existência e da natureza das provas, dois itens fundamentais da chamada programação reencarnatória tão em voga em nossos dias e que a doutrina espírita esmiúça nas questões 258, 262 e 872 d’ O Livro dos Espíritos.

Duas únicas exceções à tese da escolha são referidas pelos Espíritos Superiores.

A primeira, quando o Espírito em sua origem não tem experiência suficiente para exercê-la.

A segunda, quando, por sua inferioridade ou má-vontade, não está apto a compreender o que lhe é mais profícuo. Deus pode, então, impor-lhe uma existência sem ouvi-lo, mas o Pai sabe esperar e não precipita jamais a expiação.

HÁ 143 anos, Kardec, na Revista Espírita de 1866 nos deixou as seguintes informações:

I – Ao deixar a Terra, conforme as faculdades ali adquiridas, os Espíritos buscam o meio que lhes é próprio, a menos que, não podendo estar desprendidos, estejam na noite, nada vendo nem ouvindo.

II – Quando se prepara para reencarnar, o Espírito submete suas idéias às decisões do grupo a que pertence. O grupo discute o assunto, pesquisa, aconselha.

III - O Espírito pode, então, aconselhado, esclarecido, fortificado, seguir, se quiser seu caminho, ciente de que terá na jornada terrena uma multidão de Espíritos invisíveis que não o perderão de vista e o assistirão.

IV – Cada pessoa tem no mundo uma missão a cumprir. Seja em grande escala, seja em escala menor, Deus pedirá a todos contas do óbolo que lhes foi entregue.

V – Nesse sentido, o dever dos espíritas é muito grande, porque o dom que lhes foi concedido é um dos soberanos dons de Deus. Sem se envaidecer por isto, devem os espíritas fazer todos os esforços para merecê-lo.

VI – Que ninguém reserve apenas para si esse talento, mas que o ofereça a todos os irmãos, trabalhando na seara espírita, sob a assistência dos Bons Espíritos, que jamais lhe faltará.

VII – Instruir os ignorantes, assistir os fracos, ter compaixão dos aflitos, defender os inocentes, lamentar os que estão no erro, perdoar aos inimigos – eis as virtudes que devem crescer em abundância no caminho do verdadeiro espírita.

O planejamento da reencarnação - A planificação para a reencarnação é quase infinita e obedece a critérios que decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocasionais de cada candidato.

Na generalidade, assevera Manoel P. de Miranda em Temas da Vida e da Morte, existem estabelecidos automatismos que funcionam sem maiores preocupações por parte dos técnicos em renascimento, e pelos quais a grande maioria dos Espíritos retorna à carne, assinalada pelas próprias injunções evolutivas.

Examinados por hábeis e dedicados programadores, que recorrem a técnicas especiais de avaliação das possibilidades apresentadas, são eles submetidos a demorados treinamentos, de acordo com o serviço a empreender, com vistas ao bem-estar da Humanidade, após o que são selecionados os melhores, o que reduz a margem de insucesso.

Os que não são aceitos, voltam a cursos de especialização para outras atividades, especialmente de equilíbrio, com que se armam de forças para vencer as más inclinações defluentes das existências anteriores que se malograram, bem como para a aquisição de valiosas habilidades que lhes repontarão, futuramente, no corpo como tendências e aptidões.

De acordo com a ficha pessoal do candidato, é feita, concomitantemente, pesquisa sobre aqueles que lhe podem oferecer guarida, dentro dos mapas cármicos, providenciando-se necessários encontros ou reencontros na esfera dos sonhos, ou diretamente, quando for um plano elaborado com antecedência, no qual os membros do futuro clã convivem, primeiro, na erraticidade, de onde partem já com a família adredemente estabelecida. (Angélica Reis)


A influência da lei de causa e efeito


O direito de programar a própria reencarnação nos é conferido por uma lei: a que concede aos seres humanos o livre-arbítrio, a liberdade de escolha e de conduta que Kardec estuda minuciosamente em suas obras.

O livre-arbítrio sofre, porém, limitações por força de uma outra lei: a lei de causa e efeito, segundo a qual cada um de nós recebe da vida o que dá à vida, visto que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Vê-se, pois, que o comportamento do homem afeta de maneira rigorosa a programação de sua vida. São de duas classes as causas que influem na existência humana: as próximas, ocasionadas na encarnação presente em que a pessoa se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas.


As causas próximas, situadas na presente existência, geram novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação.

O livre-arbítrio na existência corpórea


Feita a programação reencarnatória no estado de erraticidade, o livre-arbítrio consiste, depois que estamos encarnados, na faculdade que temos de ceder ou resistir aos arrastamentos, às tentações e às influências a que somos voluntariamente submetidos.

Muitos cedem, poucos resistem. É nisso que o papel da educação e o período da infância são fundamentais ao ser humano, como Kardec adverte no item 872 d’ O Livro dos Espíritos.

Estamos, pois, em nossa existência corpórea, sujeitos a mudanças, por força do livre-arbítrio que Deus nos outorgou. Muitos matrimônios precipitados nascem disso, porque uma pessoa pode perfeitamente envolver-se com outra pessoa, fora da sua programação reencarnatória, podendo daí até mesmo nascer filhos. O fato não significa que os filhos venham por acaso.

Significa apenas que os protetores e amigos espirituais aproveitam toda oportunidade, mesmo as equivocadas, para semear o bem. O filho que nasce de uma ligação dessa natureza possui, evidentemente, ligações com um dos pais.

Os matrimônios precipitados geralmente têm vida muito curta. A razão é simples: se nos programados existe toda uma equipe de mentores e amigos do casal ajudando para que as coisas dêem certo, nos outros nem sempre isso ocorre.

Existem ainda os casos de reprogramação, em que, para atender a uma emergência, pode ser dado novo rumo à história de uma pessoa.

Exemplos disso, inúmeros, encontramos nas obras de André Luiz. Um dos casos é quando o esposo se suicida, deixando mulher e filhos sem o arrimo necessário ao cumprimento de suas tarefas. Um segundo matrimônio na vida dessa mulher pode perfeitamente ser estabelecido, com a ajuda dos protetores espirituais. Eis aí uma hipótese até comum de reprogramação da existência corpórea.

MÚSICA DO DIA...



Jesus Cristo


Roberto Carlos


Composição: Roberto Carlos/Erasmo Carlos


Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui...

Olho no céu e vejo
Uma nuvem branca
Que vai passando
Olho na terra e vejo
Uma multidão
Que vai caminhando...

Como essa nuvem branca
Essa gente não
Sabe aonde vai
Quem poderá dizer
O caminho certo
É você meu Pai...

Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui...

Toda essa multidão
Tem no peito amor
E procura a paz
E apesar de tudo
A esperança não se desfaz...

Olhando a flor que nasce
No chão daquele que tem amor
Olho no céu e sinto
Crescer a fé no meu Salvador...

Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui...

Em cada esquina vejo
O olhar perdido de um irmão
Em busca do mesmo bem
Nessa direção caminhando vem...

É meu desejo ver
Aumentando sempre
Essa procissão
Para que todos cantem
Na mesma voz essa oração...

Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui...

Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui...

Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui
Jesus Cristo! Jesus Cristo!
Jesus Cristo eu estou aqui...(+de 10x)



16 de julho de 2009

O LIVRE-ARBÍTRIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS.



SOMOS TODOS O RESULTADO DAS ESCOLHAS QUE FAZEMOS...


QUESTÃO 872, de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.


A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim: O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir.


Assim, o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido.
Cabe à educação combater essas más tendências. Fá-lo-á utilmente, quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modifica a inteligência pela instrução e o temperamento pela higiene.
Desprendido da matéria e no estado de erraticidade, o Espírito procede à escolha de suas futuras existências corporais, de acordo com o grau de perfeição a que haja chegado e é nisso, como temos dito, que consiste sobretudo o seu livre-arbítrio.
Esta liberdade, a encarnação não a anula. Se ele cede à influência da matéria, é que sucumbe nas provas que por si mesmo escolheu. Para ter quem o ajude a vencê-las, concedido lhe é invocar a assistência de Deus e dos bons Espíritos.


Sem o livre-arbítrio, o homem não teria nem culpa por praticar o mal, nem mérito em praticar o bem. E isto a tal ponto está reconhecido que, no mundo, a censura ou o elogio são feitos à intenção, isto é, à vontade. Ora, quem diz vontade diz liberdade.


Nenhuma desculpa poderá, portanto, o homem buscar, para os seus delitos, na sua organização física, sem abdicar da razão e da sua condição de ser humano, para se equiparar ao bruto. Se fora assim quanto ao mal, assim não poderia deixar de ser relativamente ao bem.


Mas, quando o homem pratica o bem, tem grande cuidado de averbar o fato à sua conta, como mérito, e não cogita de por ele gratificar os seus órgãos, o que prova que, por instinto, não renuncia, mau grado à opinião de alguns sistemáticos, ao mais belo privilégio de sua espécie: a liberdade de pensar.


A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os sucessos da vida, qualquer que seja a importância deles. Se tal fosse a ordem das coisas, o homem seria qual máquina sem vontade. De que lhe serviria a inteligência, desde que houvesse de estar invariavelmente dominado, em todos os seus atos, pela força do destino?


Semelhante doutrina, se verdadeira, conteria a destruição de toda liberdade moral; já não haveria para o homem responsabilidade, nem, por conseguinte, bem, nem mal, crimes ou virtudes.
Não seria possível que Deus, soberanamente justo, castigasse suas criaturas por faltas cujo cometimento não dependera delas, nem que as recompensasse por virtudes de que nenhum mérito teriam. Demais, tal lei seria a negação da do progresso, porquanto o homem, tudo esperando da sorte, nada tentaria para melhorar a sua posição, visto que não conseguiria ser mais nem menos.

Contudo, a fatalidade não é uma palavra vã. Existe na posição que o homem ocupa na Terra e nas funções que aí desempenha, em conseqüência do gênero de vida que seu Espírito escolheu como prova, expiação ou missão.


Ele sofre fatalmente todas as vicissitudes dessa existência e todas as tendências boas ou más, que lhe são inerentes. Aí, porém, acaba a fatalidade, pois da sua vontade depende ceder ou não a essas tendências. Os pormenores dos acontecimentos, esses ficam subordinados às circunstâncias que ele próprio cria pelos seus atos, sendo que nessas circunstâncias podem os Espíritos influir pelos pensamentos que sugiram.


Há fatalidade, portanto, nos acontecimentos que se apresentam, por serem estes conseqüência da escolha que o Espírito fez da sua existência de homem. Pode deixar de haver fatalidade no resultado de tais acontecimentos, visto ser possível ao homem, pela sua prudência, modificar-lhes o curso. Nunca há fatalidade nos atos da vida moral.


No que concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio.

15 de julho de 2009

A PRECE É TEU LOGIN NO WINDOWS DE DEUS..


O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu retorno à vida ativa de cada dia, é a prece.


Quase todos oram, mas muito poucos sabem orar! Que importância terão perante o Senhor as frases que juntais umas às outras, sem compreender o que dizeis, por ser vosso hábito e um dever que cumpris, e que como todo dever vos pesa?


A prece do cristão, do espírita ou de qualquer outro culto deve ser feita logo ao acordar, quando o Espírito retomou o domínio do corpo após o sono. Deve elevar-se em agradecimento aos pés da Majestade Divina com humildade, do fundo da alma, agradecendo todos os benefícios recebidos até aquele dia; pela noite transcorrida, durante a qual vos foi permitido, embora inconscientemente, ir até junto de vossos amigos, vossos guias, para renovar, ao contato com eles, vossas forças e confiança.


A prece deve elevar-se humilde aos pés do Senhor, para Lhe confessar a vossa fraqueza, e suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Ela deve ser profunda, pois é vossa alma que deve se elevar em direção ao Criador, devendo transfigurar-se como Jesus no Tabor*, e chegar ao Senhor, branca e radiosa de esperança e de amor.


Vossa prece deve conter o pedido das graças de que tendes necessidade, mas das autênticas necessidades. É inútil pedir ao Senhor para encurtar vossas provas, para vos dar alegrias e riquezas.


Rogai-lhe para vos conceder os bens mais preciosos: a paciência, a resignação e a fé.

14 de julho de 2009

O PLANETA CAPELA...


13 de julho de 2009

IMAGEM DO DIA...


12 de julho de 2009

DECLARAÇÃO SOLENE DOS POVOS INDÍGENAS DO MUNDO.



Declaração Solene dos Povos Indígenas do Mundo




Nós, povos indígenas do mundo, unidos numa grande assembléia de homens sábios, declaramos a todas as nações: quando a terra-mãe era nosso alimento, quando a noite escura formava nosso teto, quando o céu e a lua eram nossos pais, quando todos éramos irmãos e irmãs, quando nossos caciques e anciãos eram grandes líderes, quando a justiça dirigia a lei e sua execução, aí outras civilizações chegaram!


Com fome de sangue, de ouro, de terra e de todas as suas riquezas, trazendo numa das mãos a cruz e na outra a espada sem conhecer ou querer aprender os costumes de nossos povos, nos classificaram abaixo dos animais, roubaram nossas terras e nos levaram para longe delas, transformando em escravos os "filhos do Sol".


Entretanto, não puderam nos eliminar!
Nem nos fazer esquecer o que somos, porque somos a cultura da terra e do céu, somos de uma ascendência milenar e somos milhões. Mesmo que nosso universo inteiro seja destruído, NÓS VIVEREMOS!!!

11 de julho de 2009

CRIANÇAS ÍNDIGO E CRIANÇAS CRISTAL...



Criança Índigo


Os pais que aceitam apoiar e criar uma criança da vibração Índigo concordaram em ser os zeladores de uma alma que traz uma nova forma de energia para o Planeta.


Crianças Índigo são almas pioneiras e seus pais acordaram em juntarem-se a eles para serem os pioneiros de novas formas de vida familiar e comunitária.A missão da alma da criança é questionar e desafiar velhas formas e criar o caminho para a manifestação de novas formas. Uma criança Índigo é também sensível, amorosa, talentosa e intuitiva.


Os pais responsabilizam-se em encontrar formas de estimular esta sensível e bela energia e ajudar no desenvolvimento dos dons e talentos da criança até ao ponto que puderem.A criança, por sua vez, se compromete a ser a instrutora de novos caminhos. Mas para fazer isto precisa desafiar e questionar os velhos caminhos. A criança Índigo faz isto de duas maneiras.


Primeiramente, ele ou ela questiona ou desafia todos os sistemas de crenças e “regras” que vocês ou qualquer outra pessoa tente impor a elas. Desta forma elas lhes mostrarão o que funciona para elas e o que não, e dependerá de vocês, como pais, ouvirem e aprenderem,e não tentarem impor a vossa vontade a elas.O segundo método de ensinamento é a criança prover um “espelho” para os pais. A criança aceita os padrões disfuncionais que os pais estão a fazer prevalecer nas suas vidas. Estes padrões têm geralmente a ver com a baixa auto-estima e a não aceitação do eu.


É por isto que tantos Índigos entram em padrões auto-destrutivos de abuso de drogas e promiscuidade sexual. Eles estão refletindo de volta à suas famílias e comunidades os padrões auto-destrutivos que eles aprenderam.É também por isto que muitos pais de Indigos lutam com os padrões de comportamento aparentemente destrutivos dos adolescentes Índigos. Os pais precisam compreender que necessitam examinar os seus próprios padrões destrutivos e começar a vivenciar padrões mais amorosos e revigorantes que auxiliem a si e à suas crianças.


Quantos pais preenchem suas mentes e corpos com pensamentos e substâncias tóxicas e gastam seu tempo com trabalhos que não gostam, anulando os seus verdadeiros sentimentos? A vossa criança Índigo o alertará disto e será o vosso guia para libertá-los destas formas de ser aprendidas e herdadas. Elas vos ajudarão a despertarem para quem e o que vocês são e para o que vocês são capazes quando são verdadeiros consigo mesmos.


Crianças Cristal


A criança da vibração Cristal traz um tipo diferente de contrato com os pais. Pode-se dizer que onde as Índigo são a equipe de demolição, as Cristal são os construtores. É por isto que Índigos e Cristais encarnam com tanta freqüência na mesma família. Isto permite que sejam removidas as velhas estruturas e as novas sejam construídas.


Mas uma criança Cristal é um ser de vibração muito alta e a missão de sua alma inclui trabalhar na Rede Planetária Cristal e manter a energia para facilitar a mudança global. Assim sendo, o contrato com a criança Cristal é ainda mais desafiador para os pais que precisam compreender que esta pequena criança é também uma alma sábia e poderosa cujo trabalho se estende além dos estreitos perímetros da família.


É por isto que as crianças Cristal estão frequentemente estressadas e superenergizadas. Elas estão trabalhando com as energias daqueles à sua volta, não apenas ao nível familiar, mas também ao amplo nível comunitário. O desafio é dos pais em compreenderem a natureza do trabalho do ser e alma da criança Cristal e tentarem apoiá-los de acordo.Em retorno, a criança Cristal auxiliará no crescimento espiritual dos pais.


A criança Cristal é capaz de “atrair” para a vida dos pais as pessoas e eventos que os pais necessitam para seu desenvolvimento. Isto é porque a consciência da criança Cristal frequentemente se estende de forma muito ampla e pode localizar e atrair aqueles seres que poderão ser mais benéficos naquele momento para a família. Portanto, pais de crianças Cristal frequentemente se encontram numa trilha de acelerado crescimento e desenvolvimento que é a dádiva de sua criança.O crescimento espiritual irá auxiliar mais frequentemente a criar um nível superior de consciência dentro da família e também a criar novas formas de interação familiar e respeito. O ensinamento mais poderoso aqui é o da “Igualdade do ser”.


A criança Cristal presenteia a família com energias poderosas, amorosas e criativas. É o “equivalente” dos pais e precisa ser tratada com exatamente o mesmo amor, respeito e honra.No futuro, as crianças serão consideradas como iguais e com “direitos” iguais na família e não apenas como dependentes. As crianças serão consultadas nos assuntos familiares que as afete e lhes serão dadas opções e escolhas. Este é o ensinamento delas e seu contrato com vocês, como pais – honra, respeito, apoio e amor, que é mutuo e mutuamente benéfico.

O ESPIRITISMO: A TERCEIRA REVELAÇÃO DA HUMANIDADE...


O advento da doutrina espírita no mundo é considerado como a terceira revelação perante todas as práticas religiosas em vigor no planeta Terra. Podem ser consideradas, portanto, duas outras revelações antecessoras.


A primeira caracteriza-se pelo encarne de Moisés no planeta Terra. Espírito de grande luz que, com seus postulados, sua vida e seus "Dez mandamentos" ou "Decálogo" foi o detentor e o promulgador da "primeira revelação". É importante notar que o Deus de Moisés ainda se caracterizava como um Deus autoritário, punitivo e, portanto, digno de medo. Porém, não poderia ser de outra forma na condição evolutiva em que se encontrava o nosso planeta e os espíritos nela encarnados. Sua vida e seu exemplo podem ser considerados como primeiro exemplo de retidão moral e seu "decálogo" é considerado como a primeira manifestação divina de conduta moral enviada à nosso orbe.

A "segunda revelação", portanto, não poderia ser outra senão o encarne na Terra do excelso espírito, que na Terra, adotou o nome de Jesus, o Cristo. Seus ensinamentos, de moral insofismável, podem ser considerados como a mais sublime manifestação da teoria divina já pregados no planeta. Sua vida e sua moral são algo digno de um espírito de categoria superior. Jesus foi e sempre será o grande mestre e protetor de nosso planeta e, conseqüentemente, de nós.

Assim, a terceira revelação, não poderia ser outra senão o advento do Espiritismo no planeta Terra, codificado por Allan Kardec. Ele, com sua moral inatacável, e seu instinto científico, conseguiu, no decorrer de sua vida, organizar os tópicos da doutrina, e, assim, lançar nova luz sob a humanidade, respondendo, portanto, muitíssimas de suas mais inquietantes perguntas.

10 de julho de 2009

MENSAGEM DO DIA...


Trate os defeitos dos outros com a mesma consideração com que lida com os seus...

IRMÃOS DO SOL...


DEIXO UM GRANDE ABRAÇO A TODOS OS NOVOS AMIGOS E IRMÃOS DO SOL...


MUITA LUZ E MUITA PAZ A TODOS!!!

9 de julho de 2009

OS EXILADOS DE CAPELA...A ORIGEM DA VIDA NO PLANETA TERRA.


OS EXILADOS DE CAPELA

RESUMO


Intrigante relato trazidos pela espiritualidade com citações de Emmanuel, sobre todo o processo de formação e evolução da raça humana.
Do sistema de Capela, localizado muito distante do planeta Terra, inúmeros irmãos que não conseguiram acompanhar a transição de seu planeta, que saía da fase de Provação e Expiação e começava uma nova etapa de Regeneração, são trazidos para cá, reencarnando entre nós, dotados de um intelecto muito mais avançado, começaram a direcionar as criaturas aqui encarnadas para um desenvolvimento intelectual e moral rumo ao progresso.

O QUE É A CONSTELAÇÃO DO COCHEIRO?


A Constelação do Cocheiro é formada por um grupo de estrelas de várias grandezas, entre as quais se inclui a Capela, de primeira grandeza e que, por isso mesmo, é a alfa da constelação.

O QUE É CAPELA?

Capela é uma estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar, mal seria percebido por nós, à vista desarmada.

Dista da Terra 45 anos-luz, distância essa que, em quilômetros, se representa pelo número 4.275 seguido de 12 zeros.

Na abóboda celeste está situada no hemisfério boreal, limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince; e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêminis e Tauro.

Conhecida desde a mais remota antiguidade, Capela é uma estrela gasosa, segundo o afirma o célebre astrônomo Eddington, e de matéria tão fluídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos.

Sua cor é amarela, o que demonstra ser um sol em plena juventude; e, como um sol, deve ser habitada por uma humanidade bastante evoluida.


ORIGEM DA CRIAÇÃO DA VIDA HUMANA NA TERRA

Sabemos agora que esta humanidade atual foi constituída, em seus primórdios, por duas categorias de homens, a saber: uma retardada, que veio evoluindo lentamente através das formas rudimentares da vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da inconsciência para o Instinto e deste para a Razão; homens vamos dizer autóctones, componentes das raças primitivas das quais os “primatas” foram o tipo anterior melhor definido; e outra categoria, composta de seres mais avançados e dominantes, que constituiram as levas exiladas da Capela(2), o belo orbe da constelação do Cocheiro a que já nos referimos, outro dos inumeráveis sistemas planetários que formam a portentosa, inconcebível e infinita criação universal.

Esses milhões de advenas para aqui transferidos, em época impossível de ser agora determinada, eram detentores de conhecimentos mais amplos, e de entendimento mais dilatado, em relação aos habitantes da Terra e foram o elemento novo que arrastou a humanidade animalizada daqueles tempos para novos campos de atividade construtiva, para o conchego da vida social e, sobretudo, deu-lhe as primeiras noções de espiritualidade e do conhecimento de uma divindade criadora.

Mestres, condutores e líderes que então se tornaram das tribos humanas primitivas, foram eles, os exilados, que definiram os novos rumos que a civilização tomou, conquanto sem completo êxito.
(2) Há também notícias de que, em outras épocas, desceram à Terra instrutores vindos e Vênus.


OS TRÊS CICLOS

Para melhor metodização do estudo que vamos fazer, deste tão singular e interessante assunto, julgamos aconselhável dividir a história da vida humana, na Terra, em três períodos ou ciclos que, muito embora diferentes das classificações oficiais, nem por isso, todavia, representam discordância em relação a elas; adotamos uma divisão arbitrária, unicamente por conveniência didática, segundo um ponto de vista todo pessoal.

É a seguinte:

1º Ciclo:
Começa no ponto em que os Prepostos do Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do até hoje misterioso tipo de transição entre os reinos animal e humano, apresentaram, como espécime-padrão, adequado às condições de vida no planeta, esta forma corporal crucífera, símbolo da evolução pelo sofrimento que, aliás, com ligeiras modificações, se reflete no sistema sideral de que fazemos parte e até onde se estende a autoridade espiritual de Jesus Cristo, o sublime arquiteto e divino diretor planetário.
O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a 1ª Raça-Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na 2ª Raça-Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos; na 3ª e na 4ª, com a emigração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra.

2º Ciclo:
Inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com vinda do Messias Redentor.

3º Ciclo:
Começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do Divino Mestre e vem até nossos dias, devendo encontrar-se com o advento do Terceiro Milênio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo — que é o predito por Jesus, nos seus ensinos, anunciado desde antes pelos Profetas hebreus, simbolizado por João no Apocalipse e confirmado pelos porta-vozes da Terceira Revelação — época cru que se iniciará na Terra um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos.


AS ENCARNAÇÕES NA SEGUNDA RAÇA

Quando cessou o trabalho de integração de espíritos animalizados nesses corpos fluí dicos e terminaram sua evolução, aliás muito rápida, nessa raça padrão, o planeta se encontrava nos fins de seu terceiro período geológico e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados; já de há muito seus elementos materiais estavam estabilizados e o cenário foi julgado apto a receber o “rei da criação”.
Iniciou-se, então, essa encarnação nos homens primitivos formadores da

Segunda Raça-Mãe, que a tradição esotérica também registrou com as seguintes características:

— “espíritos habitando formas mais consistentes, já Possuidores de mais lucidez e personalidade”, porém ainda não fisicamente humanos. Iniciou-se com estes espíritos um estágio de adaptação na crosta planetária tendo como teatro o grande continente da Lemúria. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica.

Os homens dessa segunda raça em quase nada se distinguiam dos seus antecessores símios; eram grotescos, animalizado, inteiramente peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longos que quase tocavam os joelhos; ferozes, de andar trôpego e vacilante e em cujo olhar, inexpressivo e esquivo, predominavam a desconfiança e o medo.

A TERCEIRA RAÇA-MÃE

Estava-se no período que a ciência oficial denomina — Era da Pedra Lascada — em que o engenho humano, para seu uso e defesa, se utilizava do sílex, como arma primitiva e tosca.
Nessa época, em pleno quaternário, por efeito de causas pouco conhecidas, ocorreu um resfriamento súbito da atmosfera, formando-se geleiras, que cobriam toda a Terra.
Entretanto, tempos mais tarde, as alternativas da evolução física do globo determinaram acentuado aquecimento geral, que provocou súbito degelo e terríveis inundações fenômeno esse que, na tradição pré-histórica, ficou conhecido como — o dilúvio universal, — atribuído a um desvio de eixo do globo que se obliquou e provocado pela aproximação de um astro, que determinou também alteração na sua órbita, que se tornou, então, mais fechada.
A SENTENÇA DIVINA

Ia em meio o ciclo evolutivo da Terceira Raça(7), cujo núcleo mais importante e numeroso se situava na Lemúria quando, nas esferas espirituais, foi considerada a situação da Terra e resolvida a imigração para ela de populações de Outros orbes mais adiantados, para que o homem planetário pudesse receber um poderoso estímulo e uma ajuda direta na sua árdua luta pela conquista da própria espiritualidade.
A escolha, como já dissemos, recaíu nos habitantes da Capela.
Eis como Emmanuel, o espírito de superior hierarquia, tão estreitamente vinculado agora ao movimento espiritual da Pátria do Evangelho, inicia a narrativa desse impressionante acontecimento: “Há muitos milênios, um dos orbes do Cocheiro, que guarda muitas
afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos...
Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e de virtudes...

Aliás, essa permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter seletivo; como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos.
Por outro lado é a misericórdia divina que se manifesta, possibilitando a reciprocidade do auxílio, a permuta de ajuda e de conforto, o exercício enfim, da fraternidade para todos os seres da criação.
Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes de Capela que, como já foi dito, deviam dali ser expurgados por terem se tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe.
*
Resolvida, pois, a transferência, os milhares de espíritos atingidos pela irrecorrível decisão foram notificados do seu novo destino e da necessidade de sua reencarnação em planeta inferior.


SETH — O CAPELINO

No capítulo em que descreve os antepassados do homem e, pondo em evidência a significação simplesmente simbólica, mas autêntica, dos textos bíblicos ele pergunta: — “Onde está Adão, com a sua queda do paraíso?
Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias com o propósito de localizá-las no espaço e no tempo.
“Compreendemos afinal que Adão e Eva constituem uma lembrança dos espíritos degredados na paisagem escura da Terra, como Caim e Abel são dois simbolos para a personalidade das criaturas.”
Sim; realmente, Adão representa a queda dos espíritos capelinos neste mundo de expiação que é a Terra, onde o esforço verte lágrimas e sangue, como também lá no sagrado texto está predito: — “Maldita é a Terra por causa de ti — disse o Senhor; com dor comerás dela todos os dias de tua vida...
No suor do teu rosto comerás o seu pão até que te tornes à Terra.”
Refere-se o texto aos capelinos, às sucessivas reencarnações que sofriam para resgate de suas culpas.

Mas, retomando a narrativa e no entendimento iniciático diremos que Caim e Abel — os dois primeiros filhos - são unicamente símbolos das tendências do caráter dessas legiões de emigrados, formadas, em parte, por espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos e, em parte, por outros — ainda que criminosos — porém já mais pacificados, conformados e submissos à vontade do Senhor.

Vimos, qual a significação simbólica dos dois primeiros filhos de Adão — Caim e Abel e diremos agora que, do ponto de vista propriamente histórico ou cronológico, a descida dos exilados é representada na Gênesis pelo nascimento de Seth — o terceiro filho — que Adão, como diz o texto: “gerou à sua semelhança, conforme sua imagem”. Isto é: aquele que com ele mesmo, Adão, se confunde, é-lhe análogo.

Se Adão, no símbolo, representa o acontecimento da descida, a queda das legiões de emigrados e os dois primeiros filhos o caráter dessas legiões, Seth, no tempo, representa a época do acontecimento, época essa que no próprio texto está bem definida com o seguinte esclarecimento:
— “Os homens, então, começaram a evocar o nome do Senhor”.

Isso quer dizer que a geração de Seth é a de espíritos não já habitantes da Terra — os das raças primitivas, bárbaros, selvagens, ignorantes, virgens ainda de sentimentos e conhecimentos religiosos — mas outros, diferentes, mais evoluídos, que já conheciam seus deveres espirituais suas ligações com o céu; espíritos já conscientes de sua filiação divina, que já sabiam estabelecer.

Mas, retomando a narrativa e no entendimento iniciático diremos que Caim e Abel — os dois primeiros filhos - são unicamente símbolos das tendências do caráter dessas legiões de emigrados, formadas, em parte, por espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos e, em parte, por outros — ainda que criminosos — porém já mais pacificados, conformados e submissos à vontade do Senhor.



DA DESCIDA À CORRUPÇÃO

Diz a Gênesis:
- “E aconteceu que, como os homens se começaram a multiplicar sobre a face da Terra e lhes nasceram filhos; viram os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”.
Isto quer dizer que os degredados — aqui mencionados como Filhos de Deus — encarnando no seio de habitantes selvagens do planeta, não levaram em conta as melhores possibilidades que possuíam, como conhecedores de uma vida mais perfeita e, ao desposarem as mulheres primitivas, adotaram seus costumes desregrados e deixaram-se dominar pelos impulsos inferiores que lhes eram naturais.
Chegaram numa época em que as raças primitivas viviam mergulhadas nos instintos animalizados da carne e, sem se guardarem, afundaram na impureza, não resistindo ao império das leis naturais que se cumpriam irrevogavelmente, como sempre sucede.

OS EXPURGOS REPARADORES

Em conseqüência, o vasto continente da Lemúria, núcleo central da Terceira Raça, afundou-se nas águas levando para o fundo dos abismos milhões de seres rudes, vingativos, egoístas e animalizados.
Este continente, chamado, na literatura hindu antiga Shalmali Dvipa, compreendia o sul da África, Madagascar, Ceilão, Sumatra, Oceano Indico, Austrália, Nova Zelândia e Polinésia e foi a primeira terra habitada pelo homem.
Sua atmosfera era ainda muito densa e a crosta pouco sólida em alguns pontos. Segundo a tradição o homem lemuriano ainda não possuía o sentido da visão como o possuímos hoje: havia nas órbitas somente duas manchas sensíveis, que eram afetadas pela luz, porém sua percepção interna, como é natural, era bastante desenvolvida.
Os lemurianos da 3ª Raça-Mãe eram homens que apenas iniciavam a vida em corpo físico neste planeta; não possuíam conhecimento algum sobre a vida material, pois que utilizaram corpos etéreos nos planos espirituais donde provinham, com os quais estavam familiarizados. Desta forma suas preocupações eram todas dirigidas para esta nova condição de vida, desconhecida e altamente objetiva.
Em suas escolas primárias os Instrutores desencarnados que os orientavam referiam-se às forças cósmicas que regem o Globo e que fortemente os cativavam e surpreendiam, por serem forças de um astro ainda em fase de consolidação e cuja vida, portanto era inóspita, perigosa; ensinavam também sobre fatos referentes à natureza física, às artes e ao desenvolvimento da vontade, da imaginação, da memória, por serem faculdades
que desconheciam.
A maior parte da população vivia em condições primitivas, análogas às dos animais; e as formas físicas que acabavam de incorporar, facilmente degeneraram para a selvageria, muito mais rude e impiedosa que esta que ainda hoje presenciamos aqui na Terra junto às tribos primitivas de algumas regiões da Ásia, da Austrália e das ilhas do Pacífico sul.
A Lemúria desapareceu 700.000 anos antes do alvorecer da Idade Terciária.
Sua existência, como muitas outras cousas reais, tem sido contestada e não é admitida pela ciência oficial, porém, ao mesmo tempo, essa ciência considera um mistério a existência de aborígenes na Austrália, a imensa ilha ao sul do Oceano Índico, tão afastada de qualquer continente. Esses aborígenes são até hoje inassimiláveis ante a civilização, extremamente primitivos e de cor escura como os próprios seres que habitavam a antiga Lemúria.
O território da Austrália apresenta aspectos e condições que a Terra teria tido em idades remotas e os próprios animais são ainda semelhantes aos que viveram naqueles tempos.
Mas, assim como sucede em relação à Atlântida, a ciência aos poucos vai se aproximando e aceitando as revelações e as tradições do mundo espiritual, sobre as quais nenhuma dúvida deve persistir a respeito destes fatos.


NA ATLÂNTIDA, COM A QUARTA RAÇA

Extinta dessa forma, em sua grande massa, a terceira raça habitante do Oriente levantou-se então, no Ocidente, o campo da nova civilização terrestre, com o incremento das encarnações dos exilados na Grande Atlântida, o “habitat” da Quarta Raça, onde prepostos do Cristo já haviam, antecipadamente, preparado o terreno para esses novos surtos de vida planetária.
Assim, pois, deslocava-se para essa nova região o progresso do mundo, enquanto os remanescentes da terceira raça, inclusive os tipos primitivos, continuariam a renascer nos povos retardados, de todo o globo, que não pudessem acompanhar a marcha evolutiva da humanidade em geral, como até hoje se pode verificar.
E, da mesma forma como sucedera em outras partes, na Atlântida os exilados, a partir dessa deslocação de massas, seguiram lentamente sua rota evolutiva e, apesar de mais evoluídos e menos selvagens que os Rutas do Oriente, nem por isso primavam por uma conduta mais perfeita.
“Os atlantes primitivos da 4ª Raça-Mãe, que vieram em seguida, eram homens de elevada estatura, com a testa muito recuada; tinham cabelo solto e negro, de secção redonda, e nisto diferiam dos homens que vieram mais tarde, que os possuiam de secção ovalada; suas orelhas eram situadas bem mais para trás e para cima, no crânio.
A cabeça do perispírito ainda estava um tanto para fora, em relação ao corpo físico, o que indicava que ainda não havia integração perfeita; e na raiz do nariz havia um “ponto” que no homem atual corresponde à origem do corpo etéreo (não confundir com a glândula hipófise, que se situa muito mais para

A QUINTA RAÇA

Com a chegada dos remanescentes da Atlântida os povos Hiperbóreos ganharam forte impulso civilizador e, após várias transformações operadas no seu tipo fundamental biológico por efeito do clima, dos costumes e dos cruzamentos com os tipos-base, já previamente selecionados pelos auxiliares do Cristo, conseguiram estabelecer os elementos etnográficos essenciais e definitivos do homem branco, de estatura elegante e magnífica, cabelos ruivos, olhos azuis, rosto de feições delicadas.
Nessa época, como tantas vezes sucedera no globo anteriormente, esse continente começou a sofrer um processo de intenso resfriamento que tornou toda a região inóspita, hostil à vida humana.

OS QUATRO POVOS

Após essas impressionantes depurações os remanescentes humanos agrupados, cruzados e selecionados aqui e ali, por vários processos, e em cujas veias já corria, dominadoramente, o sangue espiritual dos exilados da Capela, passaram a formar quatro povos principais a saber: os Árias, na Europa; os Hindus, na Ásia; os Egípcios, na África e os Israelitas, na Palestina.
Os ÁRIAS, após a invasão da Índia, para onde se deslocaram, como vimos, sob a chefia de Rama, aí se estabeleceram, expulsando os habitantes primitivos, descendentes dos Rutas da terceira raça e organizando uma poderosa civilização espiritual que, em seguida, se derramou por todo o mundo.
Deles descendem todos os povos de pele branca que, um pouco mais tarde, conquistaram e dominaram a Europa até o Mediterrâneo.
Os HINDÚS, que se formaram de cruzamentos sucessivos entre os primitivos habitantes da região e que fecunda-mente proliferaram após as arremetidas dos Árias para o ocidente e para o sul, e dos quais herdaram conhecimentos espirituais avançados e outros elementos civilizadores.
Os EGÍPCIOS — os da primeira civilização — detentores da mais dinâmica sabedoria; povo que, como diz Emmanuel: “Após deixar o testemunho de sua existência gravado nos monumentos imperecíveis das Pirâmides regressou ao paraiso da Capela”.
E finalmente os ISRAELITAS, povo tenaz, orgulhoso, fanático e inamovível nas suas crenças; povo heróico no sofrimento e na fidelidade religiosa, do qual disse o Apóstolo das Gentes:
- “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; porém vendo-as de longe e abraçando-as confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra.”
Povo que até hoje padece, como nenhum outro dos exilados, por haver desprezado a luz quando ela no seu seio privilegiado brilhou, segundo a Promessa, na pessoa do próprio divino Senhor — O Messias.
Como disse o Apóstolo João:
— “Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a receberam”.

A PASSAGEM DO MILÊNIO

E assim atingimos o último ciclo.
Dois mil anos são transcorridos após o sublime avatar mas, entretanto, eis que a humanidade vive agora um novo período de ansiosa e dolorosa expectação; mais que nunca, e justamente porque seu entendimento se alargou, crescendo sua responsabilidade, necessita ela de um redentor.
Porque os ensinos maravilhosos do Messias de Deus foram, em grande parte, desprezados ou deturpados.
O rumo tomado pelas sociedades humanas não é aquele que o divino Pastor apontou ao rebanho bruto dos primeiros dias, aos Filhos da Promessa que desceram dos céus e continua a apontar às gerações já mais esclarecidas e conscientes dos nossos tempos.
Os homens se desviaram por maus caminhos e se perderam nas sombras da maldade e do crime.
Como da primeira vez, os degredados e seus descendentes deixaram-se corromper pelas paixões e foram dominados pelas tentações do mundo material.
Sua inteligência, grandemente desenvolvida no transcorrer dos séculos, foi aplicada na conquista de bens perecíveis; os templos dos deuses da guerra, transferidos agora para as oficinas e as chancelarias, nunca mais desde muito se fecharam e a violência e a corrupção dominam por toda a terra.
A amálgama das raças e sua espiritualização na unidade — que era a tarefa planetária dos Exilados — não produziu os desejados efeitos, pois que parte da humanidade vive e se debate na voragem nefanda da morte, destruindo-se mutuamente, enquanto muitos dos Filhos da Terra ainda permanecem na mais lamentável barbárie e na ignorância de suas altas finalidades evolutivas.
Pode hoje o narrador repetir como antigamente:
— “e viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra Por isso, agora, ao nos avizinharmos do encerramento deste ciclo, nossos corações se confrangem e atemorizam: tememos o dia do novo juízo quando o Cristo, sentado no seu trono de luzes, pedir-nos contas de nossos atos.
Porque está escrito, para se cumprir como tudo o mais se tem cumprido: — “O Filho do Homem será o juiz.
“Pois, como o Pai tem em si mesmo a vida, concede também ao Filho possuir a vida em si; igualmente deu-lhe o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.”
Não virá Ele, é certo, conviver conosco novamente na Terra, como nos tempos apostólicos mas, conforme estiver presente ou ausente em nossos corações, naquilo que ensinou e naquilo que, essencialmente Ele mesmo é, a saber: sabedoria, amor e pureza — assim seremos nós apartados uns dos outros.
*
Já dissemos e mostramos que, de tempos em tempos, periodicamente, a humanidade atinge um momento de depuração, que é sempre precedido de um expurgo planetário, para que dê um passo avante em sua rota evolutiva.

Estamos agora vivendo novamente um período desses e, nos planos espirituais superiores já se instala o divino tribunal; seu trabalho consiste na separação dos bons e dos maus, dos compatíveis e incompatíveis com as novas condições de vida que devem reinar na Terra futuramente.
No Evangelho, como já dissemos, ali está claramente demonstrada pelo próprio Mestre a natureza do veredito: passarão para a direita os espíritos julgados merecedores de acesso, aqueles que, pelo seu próprio esforço, conseguiram a necessária transformação moral; os já então incapazes de ações criminosas conscientes; os que tiverem dominado os instintos da violência, pela paz; do egoísmo, pelo despreendimento; da ambição, pela
renúncia; da sensualidade, pela pureza.
Todos aqueles, enfim, que possuirem em seus perispíritos a luminosidade reveladora da renovação, esses passarão para a direita; poderão fazer parte da nova humanidade redimida; habitarão o mundo purificado do Terceiro Milênio, onde imperarão novas leis, novos costumes, nova mentalidade social e no qual os povos, pela sua elevada conduta moral, tornarão uma realidade viva os ensinamentos do Messias.
Quanto aos demais, aqueles para os quais as luzes da vida espiritual ainda não se acenderam esses passarão para a esquerda, serão relegados a mundos inferiores, afins, onde viverão imersos em provas mais duras e acerbas, prosseguindo na expiação de seus erros, com os agravos da obstinação.
Todavia, a misericórdia, como sempre, os cobrirá, pois terão como tarefa redentora o auxílio e a orientação das humanidades retardadas desses mundos, com vistas ao apressamento de sua evolução coletiva.
E assim como sucedeu com os capelinos, em relação à Terra, assim sucederá com os terrícolas em relação aos orbes menos felizes, para onde forem degredados e, perante os quais como antigamente sucedeu, transformar-se-ão em Filhos de Deus, em anjos decaídos.

E o Senhor disse:
— “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas cousas aconteçam.”
Em sua linguagem sugestiva e alegórica referia-se o Mestre a esta geração terrena, formada por todas as raças, cuja evolução vem da noite dos tempos, nos períodos geológicos, alcança os nossos dias e prosseguirá pelo tempo adiante.
Não passará, quer dizer: não ascenderá na perfectibilidade, não habitará mundos melhores, não terá vida mais feliz, antes que redima os erros do pretérito e seja submetida ao selecionamento que se dará neste fim de ciclo que se aproxima.

Assim o expurgo destes nossos tempos — e que já está sendo iniciado nos planos etéreos — promoverá o alijamento de espíritos imperfeitos para outros mundos e, ao mesmo tempo, a imigração de espíritos de outros orbes para este.
Os que já estão vindo agora, formando uma geração de crianças tão diferentes de tudo e quanto tínhamos visto até o presente, são espíritos que vão tomar parte nos últimos acontecimentos deste período de transição planetária, que antecederá a renovação em perspectiva; porém os que vierem em seguida serão já os da humanidade renovada, os futuros homens da intuição formadores de nova raça — a sexta — que habitará o mundo do Terceiro Milênio.
Já estão descendo à Terra os Espíritos Missionários, auxiliares do Divino Mestre, encarregados de orientar as massas e ampará-las nos tumultos e nos sofrimentos coletivos que vão entenebrecer a vida planetária nestes últimos dias do século.
Lemos no Evangelho e também ouvíamos, de há muito, a palavra dos Mensageiros do Senhor advertindo que os tempos se aproximavam e caridosamente aconselhando aos homens que se guardassem do mal, orando e vigiando, como recomendara o Mestre.
Mas agora essas mesmas vozes nos dizem que os tempos já estão chegados, que o machado já está posto novamente à raiz das árvores e os fatos que se desenrolam perante nossos olhos estão de forma evidente, comprovando as advertências.
Estas, como também sucedeu nos tempos da Codificação, são uniformes nos seus termos em todos os lugares e ocasiões, demónstrando assim que há uma ordenação de caráter geral, vinda dos planos superiores, para a coordenação harmoniosa e concordante dos acontecimentos planetários.
Que ninguém, pois, permaneça indiferente a estes misericordiosos avisos para que possa, enquanto ainda é tempo, engrossar as fileiras daqueles que, no próximo julgamento, serão dignos da graça e da felicidade da redenção.
*
O Sol entrará agora no signo do Aquário.

Este é um signo de luz e de espiritualidade e governará um mundo novo onde, como já dissemos, mais altos atributos morais caracterizarão o homem planetário; onde não haverá mais lugar para as imperfeições que ainda hoje nos dominam; onde somente viverão aqueles que forem dignos do título de discípulos do Cristo em espírito e verdade.

O novo ciclo — que se chamará o Reino do Evangelho -será iniciado pelos homens da Sexta Raça e terminado pelos da Sétima e em seu transcurso a terra se transformará de mundo de expiação em mundo regenerado.

Em grande maioria, julgamos, os atuais moradores da Terra não serão dignos de habitar esse mundo melhor, porque o nível médio da espiritualização planetária é ainda muito precário; todavia, nem por isso seremos privados, qualquer que seja a nossa sorte, dos benefícios da compaixão do Senhor e de sua ajuda divina; e essa esperança nos levanta, ainda em tempo, para novas lutas, novas tentativas, novos esforços redentores.
Cristo, essa luz que não pudemos ainda conquistar, representa para nossos espíritos retardados, um ideal humano a atingir, um arquétipo de sublimada expressão espiritual e seu Evangelho, de beleza ímpar e de sabedoria incomparável, uma meta a alcançar algum dia.
*
O homem desviou-se de seus rumos, fugiu do aprisco acolhedor, entronisando a inteligência e desprezando os sentimentos do coração.
A ciência produziu frutos em largas messes que, no entanto, tem sido amargos, não servindo para alimentar a alma, enobrecendo-a.
Agora chegará o momento em que o coração dirá ao cérebro: basta e o homem, com base nas palavras do Messias, provará que somente o amor redime para a eternidade.

No que respeita aos astros individualmente e aos sistemas a supervisão destes trabalhos compete a espíritos da esfera crística que, na hierarquia celestial, se conhecem como Senhores de Mundos.
Estes espíritos, quando descem aos mundos materiais fazem-nos após demorada e dolorosa preparação, por estradas vibratórias rasgadas através esferas cada vez mais pesadas, descendo de plano a plano até surgirem crucificados como deuses nos ergástulos da matéria que forma o plano onde se detêm, na execução das tarefas salvadoras.

A vida humana nos mundos inferiores, por muito curta, não permite que os espíritos encarnados percebam a extensão, a amplitude e a profundidade das sublimes atividades desses altíssimos espíritos; seria preciso unir muitas vidas sucessivas, numa seqüência de milênios, para se ter um vislumbre, conquanto ainda ínfimo, desse trabalho criativo e funcional que se opera no campo da vida infinita.
*
Os períodos de expurgo estão também previstos nesse planejamento imenso. Quando os orbes se aproximam desses períodos entram em uma fase de transição durante a qual aumenta enormemente a intensidade física e emocional da vida dos espíritos encarnados ali, quase sempre de baixo teor vibratório, vibração essa que se projeta maleficamente na aura própria do orbe e nos planos espirituais que lhe são adjacentes; produz-se uma onda de magnetismo deletério que exige um processo, quase sempre violento e drástico, de purificação geral.
Estamos agora em pleno regime dum período destes. O expurgo que se aproxima será feito em grande parte com auxílio de um astro 3.200 vezes maior que a Terra e que para aqui se movimenta, rapidaménte, há alguns séculos, e sua influência já começou a se exercer sobre a Terra de forma decisiva quando o calendário marcou o início do segundo período deste século.
Essa influência irá aumentando progressivamente até 1992 e começará a decrescer até 1999, ano este que será para todos os efeitos o momento crucial desta dolorosa transição.
Como sua órbita é oblíqua em relação ao eixo da Terra, quando se aproximar mais, pela força magnética de sua capacidade de atração de massas, promoverá a verticalização do eixo com todas as terríveis conseqüências que este fenômeno produzirá.
Por outro lado, quando se aproximar, também sugará da aura terrestre todas as almas que afinem com ele no mesmo teor vibratório de baixa tensão; ninguém resistirá a força tremenda de sua vitalidade magnética; da Crosta, do Umbral e das Trevas nenhum espírito se salvará dessa tremenda atração e será arrastado para o bojo incomensurável do passageiro descomunal.

Ouçamos agora a Ciência do mundo atual.

Segundo revelações conhecidas, vindas do Plano Espiritual em várias datas, os acontecimentos previstos para este fim de ciclo evolutivo, diariamente vão se aproximando e seus primeiros sinais podemos verificar à simples observação do que se passa no mundo que nos rodeia, tanto no setor humano, como no da Natureza.

Segundo revelações novas, provindas do mesmo Plano, o começo crítico desses acontecimentos se dará em 1984, de hoje a seis breves anos; mas como são revelações que vêm através da mediunidade, muita gente, inclusive espíritas, não lhes dão muita atenção.

Mas sucede que agora a própria ciência materialista está trazendo seu contributo e confirmações, sobretudo na parte referente às atividades astronômicas e geofísicas.

As últimas publicações prenunciam para 1983 terríveis acontecimentos revelados por cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e de Sidney, na Austrália, e dizem que está se encaminhando um alinhamento de planetas do nosso sistema em um dos lados do Sol. E que isso provocará um aumento considerável de manchas solares e de labaredas, de dimensões inusitadas, que impulsionarão o vento solar; correntes volumosas de radiações e de partículas atômicas que se projetarão sobre a Terra colidindo com sua atmosfera, criando auroras, formando tempestades violentas que perturbarão o ritmo de rotação do planeta, modificando o ângulo de sua inclinação sobre a órbita, com as terríveis conseqüências que estes fenômenos provocarão.

Com a verticalização do eixo da Terra profundas mudanças ocorrerão: maremotos, terremotos, afundamento de terras, elevação de outras, erupções vulcânicas, degelos- e inundações de vastos territórios planetários, profundas alterações atmosféricas e climáticas, fogo e cinzas, terror e morte por toda a parte.


É evidente que a esta parte astronômica e geofísica se acrescentarão as ocorrências já previstas, de caráter espiritual que não se torna necessário aqui repetir.
No fim deste século o clima em todo o mundo estará mais quente, o nível dos oceanos estará mais elevado e os ventos terão mudado de direção.
É esta a conclusão a que chegaram os cientistas do Observatório geofísico de Leningrado, na Rússia, depois de estudarem matematicamente as tendências das mudanças climáticas ocorridas até agora na Terra.
Dizem eles que com o aumento da temperatura da atmosfera terrestre, no fim do século as calotas polares terão retrocedido (diminuído) consideravelmente e haverá modificações na distribuição das chuvas.
Estes prenúncios científicos destacam justamente os pontos mais marcantes das previsões espirituais que têm sido reveladas aos homens encarnados pelo Plano Espiritual através de médiuns de confiança, que asseguram a necessária autenticidade das comunicações.

Assim, pois, estamos no princípio das dores e um pouco mais os sinais dos grandes tormentos estarão visíveis no céu e na terra não havendo mais tempo para tardios arrependimentos.
Nesse dia:
— “Quem estiver no telhado não desça à casa e quem estiver no campo não volte atrás.”
Porque haverá grandes atribulações e cada homem e cada mulher estará entregue a si mesmo.
Ninguém poderá interceder pelo próximo; haverá um tão grande desalento que somente a morte será o desejo dos corações; até o Sol se esconderá porque a atmosfera se cobirá de sombras; e nenhuma prece mais será ouvida e nenhum lamento mais comoverá as Potestades ou desviará o curso dos acontecimentos.
Como está escrito:
— “E nesse dia haverá uma grande aflição como nunca houve nem nunca há de haver.”
Porque o Mestre é o Senhor, e se passam a Terra e os Céus suas palavras não passarão.
E Ele disse:
— “Jerusalém! Jerusalém! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas e não o quiseste...

“Por isso não me vereis mais até que digais: bendito seja o que vem em nome do Senhor.”
*
E enquanto nossos olhos conturbados prescrutam os céus, seguindo, aflitos, a réstea branca de luz que deixa na sua esteira, a linda Capela, o orbe longínquo dos nossos sonhos, reboa ainda aos nossos ouvidos, vindas das profundezas do tempo, as palavras comovedoras de João, nos repetindo:
“Ele era a luz dos homens, a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a receberam.”
E só então, penitentes e contritos, nós medimos, na trágica e tremenda lição, a enormidade dos nossos erros e a extensão imensa de nossa obstinada cegueira: — porque fomos daqueles para os quais, naquele tempo, a luz resplandeceu e foi desprezada;
— somos daqueles que repudiamos a salvação;
— somos os proscritos que ainda não se redimiram e que vão ser novamente julgados, pesados e medidos, no tribunal do divino poder.
Por isso é que permanecemos ainda neste vale expiatório de sombras e de morte a entoar, lamentosamente, a nênia melancólica do arrependimento.

Jerusalém! Jerusalém!

CLÁUDIO EDUARDO ABRAHÃO
10.07.2009